Os nutrientes que ingerimos podem muito bem influenciar na produção hormonal da tireoide, até porque o iodo é o ingrediente chave na receita química do T3 e do T4. Veja como melhorar sua alimentação diária e prevenir problemas na glândula
Quem
diz que os alimentos são matéria-prima do nosso corpo não está nem um
pouco enganado. E, se você duvida dessa afirmação, a prova maior está
na tireoide: como seus hormônios são compostos poriodo,
seu consumo influencia na produção da glândula. “O excesso de iodo pode
causa hipotireoidismo e a falta se relaciona ao aparecimento de
cânceres”, pondera o endocrinologista Felipe Gaia. Essa ligação é uma
velha conhecida, pois no começo do século XX o bócio — doença que se
caracteriza pelo aumento fora do comum da tireoide— era considerado uma
epidemia, e em 1920 foi tida a ideia de complementar o sal de cozinha
com iodo, para conter o surto da doença. O resultado deu tão certo, que
até hoje o sal é iodado, inclusive aqui no Brasil isso é regulado pelo
Ministério da Saúde e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(Anvisa), que exige entre 15 e 45 gramas do mineral a cada quilo de sal.
Diversos estudos científicos investigam e comprovam a relação entre uma dieta saudável e a saúde da glândula equilibrada,
e não apenas devido a esse primeiro nutriente. “A alimentação garante
um organismo metabolicamente ativo e rico em nutrientes, importante para
o metabolismo tireoidiano, como no caso da ingestão adequada de
selênio, vitamina A e ferro”, salienta a nutricionista Luciana
Harfenist, especialista em nutrição funcional. Além disso, alguns outros
nutrientes podem mesmo é atrapalhar a captação das vitaminas e minerais
considerados eficientes para o funcionamento da glândula.
DIETA PERSONALIZADA
Mas como os males da tireoide são variados, é importante destacar que a dieta correta varia de caso a caso. Como o hipotireoidismoé
o problema com maior incidência entre os listados, os alimentos que
separamos a seguir são poderosos no controle dele. Para sintomas de
hipertireoidismo, por exemplo, indica-se a investigação das causas. “Uma
alimentação equilibrada e livre de toxinas, priorizando o consumo de
alimentos naturais, pois não tratamos os sintomas e sim as causas, que
podem cursar desde a contaminação por metais tóxicos, uso de
medicamentos/drogas, consumo excessivo de sal iodado, carências
nutricionais e doenças autoimunes”, destaca a nutricionista.

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