Velho conhecido da ala masculina, que tem nele um aliado contra o câncer de próstata, o tomate
agora mostra uma nova vocação: aplacar a probabilidade de mulheres na
pós-menopausa desenvolverem tumores mamários. O achado vem do Ohio State
University Comprehensive Cancer Center, nos Estados Unidos.
Na investigação, 70 voluntárias seguiram uma dieta enriquecida com o
fruto do tomateiro por dez semanas. Depois desse período, ficaram 14
dias sem passar perto do alimento. Daí, por outras dez semanas,
investiram na soja. "Percebemos que o consumo do tomate fez os níveis de
adiponectina subirem 9%. Nas mulheres que não eram obesas, essa taxa
elevou 13%", revela Adana Llanos, professora-assistente de epidemiologia
na Escola de Saúde Pública Rutgers. "Quantidades altas desse hormônio
estão associadas a uma redução no risco de ter câncer de mama", explica.
O que permanece um mistério é de que forma o tomate ajudaria na
empreitada. Por enquanto, vale saber que as integrantes da pesquisa
consumiram o correspondente a 25 miligramas de licopeno - antioxidante
poderoso encontrado no alimento. Ou seja, um copo de suco de tomate ou
uma combinação de sua sopa com meio copo do famoso molho vermelho que recobre as massas.

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