domingo, 27 de abril de 2014

Radioterapia - novo tipo trata câncer de mama em uma sessão

Em breve, milhares de mulheres com câncer de mama poderão ter acesso a um tratamento de radioterapia que dura apenas 30 minutos e não exige diversas sessões para mostrar efetividade. O novo método é realizado durante a cirurgia de retirada do nódulo, quando a paciente ainda está sob o efeito da anestesia. As informações são do Daily Mail. 

Resultados de experimentos mostraram que o tratamento é tão efetivo quanto a radioterapia padrão e o uso em larga escala pode trazer uma economia de £ 15 milhões ao sistema nacional de saúde britânico, mesmo com as máquinas custando cerca de £ 435 mil cada. O National Institute for Health and Care Excellence (NICE), do Reino Unido, estima que mais de 36 mil mulheres com diagnóstico precoce de câncer de mama podem ser beneficiadas. O tratamento deve começar a ser oferecido no início do próximo ano. 

Atualmente, a radioterapia convencional é oferecida às mulheres que fazem a cirurgia para a retirada do nódulo e não de toda a mama. A professora Carole Longson, do Nice, disse que o novo tratamento tem potencial para ser muito mais eficiente. “Uma única dose é aplicada no momento da cirurgia, eliminando a necessidade de inúmeras visitas ao hospital”, explicou. A versão tradicional da radioterapia geralmente exige inúmeras sessões durante um período de três semanas ou mais. 

Longson acrescenta que, até agora, seis centros no Reino Unido têm usado o sistema de radioterapia intrafeixe para tratar o câncer de mama em estágio inicial. “Ela é relativamente nova e é recomendável que sua utilização seja feita de forma cuidadosamente controlada”, pontua.

quarta-feira, 16 de abril de 2014

"Soquinho"... meio de evitar doenças...

O aperto de mão tradicional pode ter os dias contados: cientistas descobriram que trocar "soquinhos" com as mãos como forma de cumprimento é mais saudável. As informações são do site do jornal britânico Mirror.

Para chegar à conclusão, acadêmicos da Aberystwth Universitu, no País de Gales, conduziram uma série de testes sobre a higiene das mãos, em que, com luvas de borracha e uma camada da bactéria e.coli, trocaram cumprimentos como aperto de mão, "high-five" e "soquinho". 
De acordo com o estudo, grandes quantidades de bactérias foram transmitidas durante o aperto de mão. O número caiu pela metade no cumprimento por meio do "high-five" e diminuiu em 90% com o "soquinho". 

Dave Whitworth, professor da instituição, explica que, neste tipo de toque, as mãos se tocam por meio de uma pequena área e, por isso, a transmissão da bactéria é menor. “As pessoas raramente pensam sobre as implicações à saúde quando apertam as mãos”, disse o especialista, que também alerta que a mudança no cumprimento pode reduzir a quantidade de doenças infecciosas.

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Cientistas descobrem via para conter o câncer de fígado

Uma pesquisa realizada na Espanha com ratos constatou que a administração de um fármaco empregado na luta contra o HIV, Maraviroc, previne o desenvolvimento de lesões hepáticas e do câncer de fígado, por isso que abre a via para possíveis tratamentos frente a este tipo de tumor.

Este é um dos resultados de uma pesquisa apresentada na quarta-feira (30) e que foi desenvolvida por um grupo de especialistas em Oncologia e Doenças Infecciosas do Hospital São Pedro de Logroño, em La Rioja (norte) e do Centro de Pesquisa Biomédica dessa mesma região espanhola.
José Antonio Oteo, chefe do Grupo da Área de Doenças Infecciosas de dito hospital, detalhou que mediante este estudo, publicado nas revistas PLOS ONE e Journal of Antimicrobial Chemotherapy, também comprovaram em ratos que o mesmo fármaco é eficaz na prevenção da esteatose hepática, uma das lesões que podem acabar em cirrose ou câncer de fígado.

Oteo indicou que, uma vez finalizada esta pesquisa com ratos, seu desejo é que em 2015 possa iniciar a fase clínica em humanos, para a qual procura financiamento, embora seja "muito custoso".
O pesquisador ressaltou que serão necessários, pelo menos, entre quatro ou cinco anos para demonstrar a eficácia do resultado em humanos, sobretudo nos casos de esteatose hepática.

O chefe da pesquisa disse que o Maraviroc é um fármaco que se emprega na luta contra o HIV mediante o bloqueio da proteína CCR5, presente em múltiplos células do sistema imunológico humano como as do fígado e que produz os medidores da informação que podem causar prejuízo hepático e, finalmente, câncer de fígado.

Oteo incidiu no alcance deste achado porque, globalmente, o câncer de fígado representa um grande problema sanitário, já que a cada ano são diagnosticados cerca de um milhão de pacientes no mundo.
Neste estudo com ratos foi constatado que, ao aplicar o Maraviroc, desenvolveram mais tarde as complicações derivadas da inflamação, como no caso do HIV, ou deixaram de desenvolvê-la no caso de esteatose hepática.